15 de out. de 2010

Brasília e políticas mais humanas

Com os (16) dezesseis anos de governo Roriz, juntamente com os anos de governo Arruda, cujo envolvimento em escândalos o levou a ser afastado do cargo de Governador e preso pela Polícia Federal, colocaram Brasília diante de um desafio: ser representada, de forma digna, como capital do Brasil.

As pesquisas recentes para Governador mostram que o brasiliense deseja mudanças visíveis e significativas na vida da cidade. Mais do que obras, obras e obras, a população quer vislumbrar relações mais humanas e políticas públicas que privilegiem mais o ser humano e menos o automóvel.

Dentro dessas políticas de valorização, vão alguns temas que podem ser explorados por Agnelo Queiroz em sua campanha eleitoral.

A primeira delas diz respeito a Lei dos Concursos, de autoria do Dep. Distrital Chico Leite, do PT. A lei vai dar a possibilidade ao candidato de ter direito a recorrer durante qualquer fase do processo, além de garantir que a banca revisora seja diferente da banca examinadora.

Brasília, conhecida também por ser a capital dos concursos públicos, abriram poucos processos durante o governo Roriz e Arruda. Rogério Rossi, governador tampão, não providenciou nenhum ajuste para profissionalizar e melhorar o quadro de funcionários do GDF e Secretarias.

Entre 2009 e 2010, foram aberto 15 processos de concurso público local. Comparando com os concursos públicos federais, somente este ano foram aberto mais de 50 processos, entre Empresas Públicas, Ministérios, poder Executivo, Legislativo e Judiciário.

Isso sem falar nos concursos federais aberto também para outros Estados, cujo resultado triplica a quantidade de concursos feitos pelo Governo Lula - representado por Agnelo.

Brasília, como tantas outras cidades brasileiras, sofreu com a voracidade das privatizações. Abaixo algumas das empresas públicas, locais e federais, privatizadas nos anos de Roriz (PSC) e Arruda (ex-DEM):

Telebrasília
Braço local da Telebrás, privatizada no governo FHC;

TCB
Empresa pública de transporte coletivo do DF, privatizada em 2000;

CEASA-DF
Central de Abastecimento de Alimentos, privatizada em 1998;

BRB - Banco de Brasília
Só não foi privatizado no governo Arruda, porque o Banco do Brasil (BB) incorporou.

Agnelo pode mostrar em sua campanha, assim como Dilma, que Weslian/Roriz e Serra representam as privatizações e o sucateamento dos serviços públicos.

Eduardo Pessoa

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