6 de out. de 2010

São Paulo: Serra persegue evangélicos

Publico excelente texto, extraído do blog Seja Dita Verdade sobre a lei que Serra usa - chamada de PSIU (Programa de Silêncio Urbano) - como álibi para perseguir evangélicos e a liberdade religiosa.

Divulguem a mensagem por blog, e-mail, twitter.

Eduardo Pessoa

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A história se repete. Outra vez os cristãos são perseguidos. Na época dos apóstolos Paulo e Pedro, o povo de Deus era perseguido pelos romanos, que tentaram - sem o menor sucesso – sepultar a nova ordem espiritual revelada por Jesus Cristo.

Há algumas semanas, recebi um email totalmente desesperado informando que, caso seja eleita, Dilma Rousseff, a candidata de Lula, do PT e de 47 milhões de eleitores, iria fechar igrejas evangélicas, acabar com a liberdade de culto, entre outras atrocidades ao povo de DEUS.

Trata-se de uma mentira das mais farisaicas

Quem realmente é contra os evangélicos é José Serra. De forma velada e utilizando uma lei municipal para isso, a dupla de prefeitos José Serra e Gilberto Kassab (aliados) fecha há 8 anos templos na cidade de São Paulo.

Na capital paulista existe o PSIU - Programa de Silêncio Urbano – um órgão que fiscaliza o excesso de barulho na cidade em determinados horários para tornar mais pacífica a convivência entre as vizinhanças. O PSIU é regulado por legislação própria e é aí que a dupla Serra/ Kassab se aproveita para mostrar o seu preconceito contra os evangélicos.

A lei antiga do PSIU nivela Templos Religiosos a bares, boates e outros comércios com música e bebidas alcoólicas. A cidade de São Paulo é dividida por regiões, cada qual com sua carga máxima de decibéis em determinados horários da madrugada. A medição é feita sempre no local de origem do som.

Segundo a lei antiga do PSIU, a qualquer momento um fiscal pode chegar em um templo religioso e impedir um culto ou uma vigília, por exemplo. A palavra deste fiscal era a própria lei e imediatamente o templo era lacrado, devidamente de acordo com as leis dos homens.

Não era necessária denúncia alguma. Qualquer fiscal que agisse de má fé, baseado única e exclusivamente em suas próprias crenças e preconceitos, poderia fechar em poucos minutos qualquer igreja cristã em uma das maiores cidades do planeta, ameaçando diretamente a liberdade de culto garantida na Constituição Federal.

Pastores sérios passaram a ser coagidos e chantageados em troca de dinheiro por fiscais. Vizinhos denunciavam igrejas apenas por não gostarem da “palavra de Deus” e mais uma vez os cristãos passam a ser perseguidos. Os absurdos promovidos por Serra e Kassab foram tantos que, em 2009, as igrejas evangélicas lideravam o ranking das reclamações do Ministério Público de São Paulo. Mesmo com canções próprias e som de atabaque, não há relatos de fechamento de terreiros de umbanda e candomblé por barulho em São Paulo.

Em uma matéria do jornal O Estado de S. Paulo, alguns vizinhos das igrejas evangélicas, sem o menor constrangimento, destilam o seu preconceito:

“A sala ampla do apartamento da publicitária (o nome não importa), no quarto andar de um edifício no Morumbi, já estava cheia de convidados para o aniversário de 13 anos das gêmeas Fernanda e Beatriz, suas filhas, quando a cantoria começou.


Só que a música não vinha de dentro, mas de fora do apartamento – mais precisamente, da igreja pentecostal Deus É Amor, instalada em um barraco que fica a duas quadras do prédio, já no início da Favela Paraisópolis. Aos poucos, os convidados foram se calando. “Não dava para conversar.”

Quando a música parou e começaram os gritos de exorcismo, ela não agüentou”.

Incomodado com o fato, o vereador (cristão) Carlos Apolínário propôs uma readequação a lei do PSIU, separando o “joio do trigo”, ou seja, as instituições religiosas sérias de bares, boates e etc. Para acabar com as perseguições e tornar a lei justa, Apolinário propôs o fim das denúncias anônimas. Aquele que se posicionar contra uma igreja de Deus terá que mostrar sua cara e nome. As medições do barulho, ao invés de feitas no local origem, passariam a ser realizadas no local do reclamante, sempre na presença de duas testemunhas.

Os demotucanos que representam Serra e Kassab não desistiram. Em maio deste ano conseguiram declarar inconstitucionais as mudanças de Carlos Apolinário e agora o PSIU pode, na cidade de São Paulo, voltar novamente a ameaçar a liberdade de expressão dos evangélicos.

O som dos bares, das brigas dos bêbados, dos carros arrancando em alta velocidade na frente de bares parece não incomodar a elite branca paulista que vota em Serra. A palavra de Deus, esta incomoda os ímpios.


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