A violência no Rio de Janeiro tem caráter emblemático.
Embora todas as capitais brasileiras sofram com episódios de violência, no Rio de Janeiro ganha contorno espetacularizados, dignos dos filmes de Rambo e Exterminador do Futuro.
A classe média se reúne em Copacabana, com camisetas brancas, unindo as mãos em forma de pomba pedindo "paz".
O sociólogo Ignacio Cano analisa que há um certo exagero nos arrastões divulgados nas últimas semanas.
[Clique aqui para ler sobre o que Cano acha da violência no Rio]
As Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) criadas no governo Cabral, são instrumentos para diminuir a violência policial na favela.
Para os ricos, tem que dar tiro e cacetada em pobre e "vagabundo";
Para os ricos, o Rio de Janeiro só vai melhorar quando construírem um "Muro de Berlim", dividindo a Zona Sul da Zona Norte;
Para os ricos, jogar uma bomba na favela vai resolver o problema do tráfico de drogas;
Para os ricos, o problema da violência no Rio não se resolve com políticas públicas e desmantelando o esquema mafioso que existe nas instituições do estado;
[Clique aqui para ver o que o Coronel Nascimento descobriu em Tropa de Elite 2]
Para os ricos, a violência na cidade se resolve como a Guerra do Iraque: com bala, muita bala.
Veja a foto de hoje mostrando a ajuda da Marinha brasileira para combater o problema da violência no Rio de Janeiro:
A Marinha enviou para o Rio seis blindados para ajudar no combate a violência que tomou conta da cidade. As UPPs, apesar de todas as falhas, estão incomodando os traficantes, milicianos e gente que ganha dinheiro com a violência.
Eles tiveram que mudar a dinâmica de suas atuações, para ganharem dinheiro. Perderam força e penetração nas regiões sob administração das UPPs.
Os mesmos que clamam pelo fim da violência são os que querem a sua proliferação. Coronel Nascimento mostrou que a violência no Rio é fruto das manchetes escandalosas da velha mídia em conjunto com políticos sem escrúpulos.
Coronel nascimento ensina...
Eduardo Pessoa
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