9 de out. de 2010

Carta: Patética Mídia Nativa

De todo modo, não nos  iludimos quanto à possibilidade de uma redenção da mídia, pelo menos a curto prazo. Os caminhos são conhecidos porque experimentados com ótimos resultados em países mais adiantados. Difícil, por ora, percorrê-los. Trata-se de criar leis para limitar o monopólio da comunicação e conter a influência patronal nas redações, ao se cancelar, inclusive, e de vez, a figura do diretor de redação por direito divino.

O trecho acima foi escrito pelo jornalista Mino Carta, da revista CartaCapital. Ele sinaliza (mais uma vez) para a atuação dúbia, questionável, mas enfraquecida de algum modo, da nossa mídia nativa.

Embora se finja de plural e imparcial, na verdade a parte poderosa da imprensa brasileira, cujo apoio a Serra é incondicional - somente o Estadão o assumiu em Editorial - faz dela ainda a controladora da informação.

Criar leis e "mexer" nas redações para abolir certas culturas é um trabalho lento e gradual, cujo governo Lula, que pode ser sucedido por Dilma Rousseff, tem muito a contribuir nesse quesito. Os jornalistas que defendem a candidatura de Dilma também podem jogar uma luz sobre o tema.

A mídia não é infalível: somente a mídia pode mudar a mídia. E pelo visto, a mídia nativa não quer nem ouvir falar em mudança. 

Mudança? Só econômica, que atenda os seus interesses imediatos!

Confira na íntegra o artigo de Mino Carta, clicando aqui.

Eduardo Pessoa

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