De todo modo, não nos iludimos quanto à possibilidade de uma redenção da mídia, pelo menos a curto prazo. Os caminhos são conhecidos porque experimentados com ótimos resultados em países mais adiantados. Difícil, por ora, percorrê-los. Trata-se de criar leis para limitar o monopólio da comunicação e conter a influência patronal nas redações, ao se cancelar, inclusive, e de vez, a figura do diretor de redação por direito divino.
O trecho acima foi escrito pelo jornalista Mino Carta, da revista CartaCapital. Ele sinaliza (mais uma vez) para a atuação dúbia, questionável, mas enfraquecida de algum modo, da nossa mídia nativa.
Embora se finja de plural e imparcial, na verdade a parte poderosa da imprensa brasileira, cujo apoio a Serra é incondicional - somente o Estadão o assumiu em Editorial - faz dela ainda a controladora da informação.
Criar leis e "mexer" nas redações para abolir certas culturas é um trabalho lento e gradual, cujo governo Lula, que pode ser sucedido por Dilma Rousseff, tem muito a contribuir nesse quesito. Os jornalistas que defendem a candidatura de Dilma também podem jogar uma luz sobre o tema.
Criar leis e "mexer" nas redações para abolir certas culturas é um trabalho lento e gradual, cujo governo Lula, que pode ser sucedido por Dilma Rousseff, tem muito a contribuir nesse quesito. Os jornalistas que defendem a candidatura de Dilma também podem jogar uma luz sobre o tema.
A mídia não é infalível: somente a mídia pode mudar a mídia. E pelo visto, a mídia nativa não quer nem ouvir falar em mudança.
Mudança? Só econômica, que atenda os seus interesses imediatos!
Confira na íntegra o artigo de Mino Carta, clicando aqui.
Mudança? Só econômica, que atenda os seus interesses imediatos!
Confira na íntegra o artigo de Mino Carta, clicando aqui.
Eduardo Pessoa
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