Paulo Bernardo, atual ministro do Planejamento, deve ser o novo ministro das Comunicações do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo apurou este noticiário, Bernardo já trabalha para se inteirar dos temas da pasta e teria aceito o cargo dentro da perspectiva de que o Minicom será, no próximo governo, um ministério importante, responsável pelo Plano Nacional de Banda Larga, pela recuperação dos Correios (que voltarão a ter gestão técnica e não devem mais ser objeto de negociação política com a base do governo), Telebrás recuperada e operante, por fim, responsável pelas (complicadas) negociações para a Lei de Comunicação Eletrônica. Vale lembrar que Paulo Bernardo esteve à frente da intervenção nos Correios realizadas depois da saída da ex-ministra Erenice Guerra.
Segundo fontes de alto escalão do governo, Paulo Bernardo só não ficará com as Comunicações se tiver que ser escalado para uma função mais importante. Nesse caso, a Casa Civil, que estaria definida em favor de Antônio Palocci. Esta semana, Paulo Bernardo foi formalmente confirmado para compor o ministério de Dilma, mas não se informou qual seria a pasta. Casa Civil, Comunicações e Cidades estavam entre as possibilidades.
O Ministério das Comunicações deve ter seu papel de formulador de políticas na área de telecomunicações e radiodifusão recuperado, com secretarias fortes e atuantes em todos os setores. Deve ser criada, inclusive, uma secretaria de inclusão digital.
Segundo fontes de alto escalão do governo, Paulo Bernardo só não ficará com as Comunicações se tiver que ser escalado para uma função mais importante. Nesse caso, a Casa Civil, que estaria definida em favor de Antônio Palocci. Esta semana, Paulo Bernardo foi formalmente confirmado para compor o ministério de Dilma, mas não se informou qual seria a pasta. Casa Civil, Comunicações e Cidades estavam entre as possibilidades.
O Ministério das Comunicações deve ter seu papel de formulador de políticas na área de telecomunicações e radiodifusão recuperado, com secretarias fortes e atuantes em todos os setores. Deve ser criada, inclusive, uma secretaria de inclusão digital.
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Bernardo: baixa a bola, PIG! |
Discreto, idôneo e competente: atributos mais que suficientes para Paulo Bernardo. Ministro do Planejamento no governo Lula, tem tudo para ser um bom ministro no governo Dilma.
(O Palocci já está praticamente confirmado para a Casa Civil)
A escolha mostra que o poder de influência da Rede Globo está diminuindo drasticamente. O medo de perder o poder é tanto, que hoje, o jornal O Globo estampou em sua página: "no reino da lulosfera".
Acusam o presidente e os blogueiros que participaram ontem da entrevista no Palácio do Planalto de chapa-branca. E mais: chamaram a entrevista, que ocorreu conforme mostrado ontem aqui no blog de "suposta".
Pela primeira vez, o Ministério das Comunicações pode desempenhar um papel importante de criador de políticas públicas para as comunicações no Brasil. O ministério será responsável pela reestruturação dos Correios e pelo Plano Nacional de Banda Larga
[Clique aqui para ler o alarde da mídia quando foi anunciado o PNBL]
O tempo que a Globo andava de mãos dadas com os militares, escolhia ministros, controlava o Senado e ditava os rumos da política brasileira podem ter os dias contados.
Falar em censura contra a imprensa a essa altura do campeonato soa como exagero. Nunca os veículos da velha mídia tiveram tanta liberdade para bater, agredir e difamar sem serem questionados. Acusações levianas e sem argumentos são a tônica da velha mídia.
O governo do Rio de Janeiro vem obtendo êxito com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). As ondas de violência acontecem em consequência do enfraquecimento financeiro do tráfico.
[Clique aqui para ler a opinião de Rodrigo Pimentel, roteirista do Tropa de Elite, sobre as UPPs]
Pimentel achava desnecessária a operação do BOPE, onde atuou por mais de 20 anos. O BOPE invadia a favela e saía em seguida: não mudava nada.
Com as UPPs é diferente: elas entram na favela e lá ficam, levando conscientização e cidadania. Um modelo que apesar das falhas, está mostrando seus resultados. E incomodando os traficantes.
Pelo jeito anda incomodando o PIG e toda a turma da "zona sul" do Rio de Janeiro, acostumado a ver a favela como "abrigo de vagabundo".
[Clique aqui para ler como os ricos tratam a violência no Rio]
Quero ver quando incomodarem as milícias. Será que o Marcelo Itagiba, que chamou Paulo Henrique Amorim e foi citado na CPI das milícias, de autoria de Marcelo Freixo (PSOL-RJ) terá o mesmo fôlego para falar alto no plenário do Congresso?
Democratizar a mídia é sobretudo mostrar que atrás do pessimismo de alguns jornalistas, existem sim notícias boas que rendem manchetes. O Brasil merece mais do que nove famílias controlando a informação.
Eduardo Pessoa
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